C. da Arquitetura atlas de portugal
Casa da Arquitetura cria Atlas de Portugal e rotas turísticas com ícones arquitetónicos – A Piscina das Marés ou a Casa de Chá da Boa Nova integram a primeira lista de 50 edifícios. As rotas vão “ter muitos mais edifícios” por todo o país.
A Casa da Arquitectura, em Matosinhos, distrito do Porto, vai criar um Atlas de Portugal para mapear edifícios arquitectónicos no país, e construir rotas turísticas disponíveis, em 2022, anunciou esta quarta-feira o director executivo daquela instituição cultural.
A Piscina das Marés, a Casa de Chá da Boa Nova e a casa da família do arquitecto Álvaro Siza Vieira, tudo localizado na cidade de Matosinhos, são apenas alguns exemplos de uma lista de mais de 50 edifícios identificados na lista do Atlas de Portugal que vai estar disponível online, em 2022, revelou o director executivo da Casa da Arquitectura (CA), Nuno Sampaio.
À margem da apresentação do programa Turismo e Arquitectura da CA, em parceria com o Turismo de Portugal, Nuno Sampaio avançou que a lista, numa primeira fase, já estava com 50 edifícios identificados.
“Só no [mapeamento] do Atlas já vamos numa lista de 50 edifícios. Agora vamos criar rotas que vão ter muitos mais edifícios, estando a trabalhar numa segunda fase com mais edifícios”, explicou Nuno Sampaio, acrescentando que esses imóveis estão espalhados por Portugal Continental e Ilhas, para alavancar a coesão territorial.
Vão estar disponíveis para visitação do público em 2022 cerca de 50 edifícios mapeados na plataforma digital. “Vamos conseguir que a arquitectura portuguesa consiga na prática atrair as pessoas”, abrindo os “edifícios à visitação”, resumiu Nuno Sampaio.
Congregar esta informação para mapear estes edifícios ou até espaços públicos, a CA vai aliar o conjunto do “know how” (saber como) que tem e disponibilizá-lo ao grande público com a ajuda dos operadores turísticos para promover a arquitectura portuguesa a todo o mundo.
A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, desafiou a CA a criar rotas turísticas arquitectónicas a nível nacional, mas depois “numa segunda fase” trabalhar rotas internacionais, mostrando que “temos várias embaixadas desenhadas” para além das embaixadas tradicionais.
Fonte: espacodearquitetura.com | © direitos reservados